Vinde então, e argüi-me, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.

(Isaías 1:18)



Aridez espiritual
Assim como sofremos com a aridez da natureza, também sofremos com a aridez espiritual. Isso está registrado na Palavra de Deus, em muitos hinos e em testemunhos pessoais. Em tempos de secura espiritual a revigorante presença de Deus parece não existir. É como se Deus tivesse ido embora. Tudo fica empobrecido, insípido e difícil de suportar. Mas a razão da aridez espiritual está exclusivamen­te em nós mesmos e em nossa conduta. Se nos tornarmos negligentes na fé, na leitura da Palavra, na oração e na comunhão com os irmãos na fé, não precisamos nem procurar o motivo para tal situação.
Esse também pode ser um dos meios que Deus utiliza para nos ensinar. Se formos inclinados ao egoísmo e a nos colocar acima dos outros, essas características terão de ser retiradas de nós. Israel teve de passar por essa experiência exatamente por causa do egoísmo e da obstinação em fazer a própria vontade. O resultado? “E ele lhes cumpriu o seu desejo, mas enviou magreza às suas almas” (Salmo 106:15).
A sincera humilhação diante de Deus e a devoção fiel a Ele são as chaves para abrir as comportas da bênção. Os que reconhecem isso e se dobram diante de Deus são bem-aventurados. Então se cumpre a palavra do Salmo 119:67: “Antes de ser afligido andava errado; mas agora tenho guardado a tua palavra”. Apeguemo-nos firmemente a Deus e às Suas promessas; as chuvas refrescantes serão derramadas, pois Deus é fiel. “Bem sei eu, ó Senhor, que os teus juízos são justos, e que segundo a tua fidelidade me afligiste” (Salmo 119:75). Então, no lugar de aridez, poderemos exclamar: O rio de Deus está cheio de água!